“Todos os produtos comercializados pela Patoy são de criação própria, não há reprodução de personagens ou pelúcias já existentes. Os toys e almofadas são 100% feitos artesanalmente por mim mesma, o que significa que cada um deles é feito com muito carinho e cuidado em cada detalhe. O foco do trabalho da Patoy é a toy art, ou brinquedos direcionados à jovens e adultos. A ideia é a manifestação artística por meio da costura, com o intuíto de colecionismo e/ou decoração. Minha missão é velar produtos de qualidade e que tragam mais colorido e diversão aos ambientes e a dia a dia dos clientes”, diz Débora Serralheiro, criadora da Patoy. Conheça mais sobre sua história na entrevista abaixo!
Quem é você?
Meu nome é Débora Lopes Serralheiro, tenho 24 anos, sou de Santo André (SP). Além de designer de toys sou ilustradora e formada em marketing.
Pelo que você é apaixonada e quais são seus hobbies?
Eu sou apaixonada por gatos, doces e trabalhos manuais. Eu tenho o costume de transformar quase todos os meus hobbies em trabalho haha. Nas horas livres, eu gosto de tomar uma cervejinha com os amigos, andar de long board e assistir a filmes.
Há algum fato curioso sobre a loja? E o que significa Patoy?
A Patoy é uma empresa muito familiar. No início tive muita ajuda da minha avó que emprestou a máquina de costura dela e alguns tecidos. Hoje, meu namorado é meu braço direito, me ajuda em todo o processo, desde os assuntos burocráticos até na produção das peças. Meu pai é meu apoio criativo, sempre conversamos sobre as ideias novas e ele me da assistência com a parte visual da marca. Agora mesmo, estamos desenvolvendo juntos a nova identidade visual da Patoy! Até meu irmão mais novo colabora, levando as encomendas até o correio. Um fato curioso é que alguns moldes e ideias foram herdados da minha mãe. Ela faleceu em 2009 e deixou muitos projetos incríveis em andamento. O molde do “Quero Ser Toy” foi desenvolvido por ela, assim como algumas peças que serão lançadas até o final do ano. Ela também era ilustradora e transformava muitas das suas criações em toys, então a Patoy também é uma forma de manter viva as coisas maravilhosas que ela me ensinou e homenageá-la. O nome da marca eu inventei! Queria apenas que fosse sonoro, marcante e remetesse a toy art.
Quando e como vocês começaram a vender seus produtos?
Comecei quando uma amiga, que sabia que eu tinha facilidade com costura, me perguntou se eu podia fazer a família dela em miniatura com feltro, para pendurar na árvore de Natal. Eu e uma outra amiga fizemos juntas e foi um sucesso. Outros amigos pediram suas familias em miniatura, então abrimos uma fanpage no facebook, onde divulgávamos tudo o que estávamos fazendo. Os bonequinhos de feltro tinham aproximadamente 10 cm de altura. Com o dinheiro das primeiras vendas fui comprando mais material e estudando outras maneiras de fazer esses toys. A procura cresceu, abrimos a loja online e comecei a criar outros produtos. Hoje sigo sozinha com a marca, esses toys personalizados são feitos de algodão e tem 50cm de altura!
Qual o tipo de produto vocês mais gostam da sua loja? E quais são os mais procurados pelos clientes?
O produto que mais faz sucesso é o Quero Ser Toy e eu amo fazê-los! As pessoas mandam fotos suas ou de pessoas queridas que querem transformar em toy e presentear, como namorado(a), pai, mãe, irmãos, amigos e até bibchinhos de estimação. Como é um toy totalmente personalizado, precisamos conversar bastante com os clientes, para que fique realmente parecendo com a pessoa em questão e nisso, muitas vezes, nos envolvemos com a história de cada um e tudo é muito gratificante, desde o começo até o envio e feedback desse toy.
Quais são as dificuldades e as alegrias de se ter um pequeno negócio?
Ter um negócio próprio e pequeno significa que ele depende quase que exclusivamente de você mesmo. Se por qualquer razão eu não puder trabalhar (como aconteceu recentemente, quando machuquei a mão) cabe a mim conversar com os clientes e, às vezes, negar encomendas, o que prejudica a loja e o retorno financeiro. Em contrapartida, se os negócios vão bem, o mérito também é próprio. Ter um negócio pequeno me deixa em contato com todas as etapas de se ter uma marca, desde compra de material, contato com cliente, produção, embalagem….então o dia a dia é muito dinâmico!
Vocês têm alguma dica ou conselho para quem quer vender pela internet?
Ser transparente! O cliente não sabe quem é você e ele precisa confiar no seu trabalho, então quanto mais informações sobre quem somos e como trabalhamos, melhor. Eu tenho um blog onde posto fotos sobre o meu dia a dia e acho importante pra que as pessoas acompanhem meu trabalho e se sintam mais próximas da marca e seguras em comprar comigo.
O que vocês estão achando do Tanlup?
Adoro o tanlup! É muito prático e organizado. Nunca tive nenhum problema com a plataforma. Adoro o blog, as listas de presentes e catálogos que vocês desenvolvem!
Quais são as suas lojas favoritas no Tanlup?
Admiro muito a Lilou Estudio, Galocha Amarela e a SchizziBooks. Os três trabalham de forma artesanal e produzem peças lindas e originais.